A 7 de julho de 2017 realizou-se uma conferência das Nações Unidas, convocada para estabelecer um instrumento vinculativo que levasse à eliminação do armamento nuclear tão perigoso e devastador para a humanidade.
Desta conferência saiu o Tratado sobre a Proibição das Armas Nucleares que foi aprovado por 122 Estados participantes na cimeira. Posteriormente foi colocado à aprovação e ratificação pelos Estados, tendo sido o Estado do Vaticano o primeiro a assinar, a que se seguiram outros.
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém associa-se à divulgação da petição «Pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares – Defender a paz é defender a vida» do Conselho Português para a Paz e Cooperação – CPPC, em conjunto com outras organizações, que expressa a exigência da eliminação das armas nucleares e a sua não proliferação, o que só poderá entrar em vigor se 50 Estados o ratificarem – cerca de 35 já o fizeram.
A petição tem por base os mesmos valores e fundamentos do Movimento de Municípios Pela Paz – MMPP. Esta é uma ação de Paz e uma mensagem de esperança para o futuro da humanidade.
No texto da petição pode ler-se “As armas nucleares são uma das mais graves ameaças que pendem sobre a Humanidade. O desarmamento geral, simultâneo e controlado defendido na Constituição da República Portuguesa – e, neste âmbito, o desarmamento nuclear – constitui um importante passo para a salvaguarda da paz, dos ecossistemas e da própria sobrevivência da Humanidade.
As armas nucleares têm, na atualidade, um poder destrutivo infinitamente superior às que, em Agosto de 1945, arrasaram as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui e mataram centenas de milhares de pessoas no horror nuclear. A utilização, hoje, de uma pequena parte das cerca de 14 mil ogivas nucleares atualmente existentes tornaria impossível a vida humana na Terra.”