O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, o Vereador Albano Pereira e o Presidente da Junta de Freguesia de Ermidas-Sado, Carlos Parreira, acompanharam uma visita realizada pela Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo (AMGAP) e pela AgdA -Águas Públicas do Alentejo, no dia 31 de julho, com o objetivo de, por um lado, ver no terreno as empreitadas em curso a cargo desta última entidade, cujo investimento é de cerca de 11 milhões de euros, seis dos quais decorrem no concelho de Santiago do Cacém e, por outro lado, preparar investimentos futuros.
A visita, que decorreu em Alvalade e Ermidas-Sado, terminou com uma reunião onde foram abordados os próximos investimentos que preveem a construção de uma nova ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) em Ermidas-Sado, e onde foi tomado conhecimento do ponto de situação das obras de adução a Alvalade, Ermidas-Sado e Outeiro do Lobo – Abela.
A Câmara Municipal apresentou às duas entidades questões que se prendem com a construção já prevista, por parte da Águas Públicas do Alentejo, das estações elevatórias de águas residuais (EEAR) nas localidades da Mimosa, do Cercal do Alentejo e de Santiago do Cacém. Foi também discutida a questão da EEAR n.º 4 de Santo André, cuja gestão foi entregue pela autarquia à AgdA, assim como a questão da transferência da gestão da EEAR n.º 3 de Santo André para aquela entidade.
Em relação à melhoria do abastecimento de água à população, a Câmara Municipal colocou sobre a mesa a construção da estação elevatória em São Domingos, uma vez que esta localidade já está com défice de abastecimento, que com novo loteamento habitacional a situação poderá vir a agravar-se. O abastecimento de água da zona alta do Cercal do Alentejo é outra das situações que preocupa o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, que só poderá ser solucionada com a construção de um novo reservatório.
Foi também sugerido pelos autarcas de Santiago do Cacém que no Parque de Empresas de Ermidas-Sado seja disponibilizada água industrial, tendo em conta a natureza das empresas ali sediadas e das que se pretendem instalar num futuro próximo.