
O ato solene de instalação dos órgãos autárquicos de Santiago do Cacém decorreu na passada quinta-feira (19 de outubro), no Auditório Municipal António Chainho.
A presidente da Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, Paula Lopes deu posse, em primeira instância, à Assembleia Municipal (total de 29 deputados municipais), sendo 10 da CDU, 6 do PS, 4 da coligação PSD/CDS-PP , 1 do Bloco de Esquerda e os oito presidentes eleitos para as Juntas de Freguesia: 7 da CDU e 1 do PS.
Durante a primeira sessão da assembleia, os deputados elegeram a Mesa da Assembleia: Paula Lopes (CDU) para presidente, Teresa Alves (CDU), como 1.º secretário e Joaquim Gamito (CDU) como 2.º secretário, com 18 votos a favor, 10 votos brancos e 1 voto contra.
Seguiu-se a tomada de posse do executivo municipal constituído por: Álvaro Beijinha (presidente) e pelos vereadores Margarida Santos, Albano Mestre e Jaime Cáceres todos da CDU, Óscar Ramos e Francisco Carrajola (PS) e Luís Santos da coligação PSD-PPD/CDS-PP.
Durante o discurso oficial como presidente reeleita na Assembleia Municipal, Paula Lopes assegurou que tudo irá fazer para “dignificar o cargo que agora assumo e para o qual fui reeleita. Empenhar-me-ei para que a Assembleia Municipal seja um espaço de reflexão, um local de encontro e debate democrático, e onde a tolerância por todos os adversários políticos deve ser uma constante.” Considerando importante dar continuidade à realização das Assembleias Municipais nas freguesias do concelho, permitindo uma participação mais ativa dos cidadãos, Paula Lopes referiu ser importante a realização de Assembleias extraordinárias “sobre temas específicos que preocupam a região, como por exemplo a saúde, que neste momento atravessa mais uma fase complicada aqui no Litoral Alentejano”
No seu primeiro discurso como presidente reeleito da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha afirmou contar com todos os Vereadores da Câmara Municipal, incluindo os Vereadores da oposição “de quem espero, além duma correta leitura do resultado eleitoral saído das urnas, uma oposição construtiva que assuma sempre os interesses do concelho e das populações, em detrimento de quaisquer interesses político-partidários, esperando um confronto político direto e leal que beneficie, em primeiro lugar, a democracia local e o concelho. Da minha parte, fica a garantia de que assegurarei sempre a representatividade eleitoral e procurarei sempre que possível soluções de consenso.”
O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém acrescentou que neste mandato “continuaremos a trabalhar na construção de um Município cada vez mais desenvolvido e atrativo, inovador, saudável, com mais educação e cultura, onde todos tenham melhores condições para viver, para estudar, para trabalhar e envelhecer.”
É neste contexto, afirmou o autarca, “que este mandato será pleno de desafios a vários níveis para continuar a afirmar Santiago do Cacém como paradigma da qualidade de vida onde as pessoas assumam o centro da nossa ação”, evidenciado as seguintes áreas de atuação:
– A concretização do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (já iniciado no mandato anterior);
– Investimento na rede escolar com a adoção de políticas de combate ao insucesso escolar;
– Na prossecução de medidas de reforço no turismo, através da implementação da Rota dos Museus;
– Na aposta da promoção da eficiência dos serviços municipais e no combate à burocracia, com a abertura do Balcão Único Municipal e a implementação do Portal do Munícipe, para um atendimento mais célere e menos oneroso.
Álvaro Beijinha afirmou que irá continuar a “trabalhar para sermos um município territorialmente ainda mais competitivo, seja no panorama regional, seja nacional, e para isso prosseguiremos uma estratégia de qualificação e inovação da nossa base económica. Apresentámos um projeto autárquico para Santiago do Cacém, sufragado democraticamente, onde vincámos um compromisso assente em princípios que nos caracterizam: trabalho, honestidade e competência, princípios dos quais não abdicaremos”.