
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém adjudicou à empresa Arquijardim, S.A. pelo valor de 1.989.917,95 euros, no dia 15 de julho, a empreitada da obra de requalificação da Avenida Manuel da Fonseca, Zona Comercial do Centro Histórico e Zona Envolvente do Mercado Municipal de Santiago do Cacém.
A intervenção está inserida na candidatura de “Requalificação do Mercado Municipal e do Espaço Público Envolvente”, em Santiago do Cacém, aprovada pela autoridade de gestão Alentejo 2020 e enquadrada no Programa Operacional Regional do Alentejo (PORA) no âmbito do Eixo Prioritário 4 – Desenvolvimento Urbano Sustentável, cujo objetivo é melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes ao nível da mobilidade, segurança, estacionamento, espaços arborizados e de lazer na cidade de Santiago do Cacém.
O Presidente da Câmara Municipal, Álvaro Beijinha, sublinha que “vamos fazer uma obra de requalificação como nunca se viu na cidade de Santiago do Cacém, que vai abranger várias ruas e artérias e trazer mais mobilidade às pessoas”.
Segundo o Autarca “nós hoje vivemos numa sociedade em que o espaço ocupado pelos automóveis nas cidades foi substituindo o das pessoas, mas há que o devolver, e, ao contrário do que dizem, com esta obra não vamos retirar lugares de estacionamento, vamos sim reordená-los centrados na mobilidade das pessoas”.
Com esta requalificação “pretende-se que, entre outros aspetos, quem circule com carrinhos de bebés, quem tenha dificuldades de mobilidade ou quem tenha de usar cadeira de rodas passe a ter uma mobilidade completamente diferente daquela que hoje aquela zona da Cidade oferece”, acrescenta Álvaro Beijinha.
Segundo o Autarca, trata-se de “uma intervenção de fundo não apenas estética, como alguns tentam passar a ideia, mas que de facto vai transformar a Cidade para muito melhor”.
A Câmara Municipal pretende harmonizar, organizar e modernizar uma das zonas mais movimentadas da cidade de Santiago do Cacém, com esse intuito o projeto prevê:
– Requalificação dos passeios com faixa de acessibilidade, criação de acessos desnivelados a passadeiras;
– Criação de zonas de estar, plantação de mais árvores, colocação de mobiliário urbano moderno e funcional;
– Criação de bolsas de estacionamento e de zonas de cargas e descargas;
– Reforço da rede pública de abastecimento de água;
– Reconfiguração das redes de drenagem de águas pluviais e de esgotos;
– Pavimentação e sinalização rodoviária;
– Reformulação da iluminação pública;
– Introdução de ilhas ecológicas (recolha de resíduos).
O Presidente da Câmara Municipal apela à compreensão da população para que “esperem pelo final das obras, porque é algo muito importante, não apenas para aqueles que cá vivem, mas também para quem nos visita”. Nesse sentido “tivemos a preocupação de colocar nas condições da empreitada que só se intervenha numa zona depois da outra estar numa fase em que é possível às pessoas circularem sem transtornos de maior”.
Álvaro Beijinha conclui que “será uma obra de requalificação urbana e de mobilidade centrada nas pessoas, que seguramente se irá traduzir num fator positivo para a nossa Cidade, para o nosso Concelho, para o nosso comércio local e turismo”.
O início das obras aguarda pelo visto do Tribunal de Contas, tendo prevista uma duração de 18 meses.