A visita à freguesia de Santo André, que decorreu entre os dias 27 e 29 de junho, permitiu testemunhar o trabalho intenso realizado pela Câmara, Junta e movimento associativo, nas mais variadas áreas, num território que alberga o maior pólo urbano do concelho (e um dos maiores do Alentejo), bem como uma zona rural muito dispersa.
“Uma cidade jovem, com pouco mais de 40 anos, com características únicas a nível nacional, que requer uma grande atenção da nossa parte, com uma população muito ativa do ponto de vista empresarial, cultural e associativo”, destaca Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, que sublinha “a requalificação da escola nº 3, no Bairro do Pinhal, uma obra que está na sua fase final. Os alunos vão começar o ano letivo numa escola nova, totalmente requalificada. É uma obra notável”. Álvaro Beijinha realça também o facto de estar para breve “o lançamento do concurso público para a escola nº 4. A intenção é que, em setembro de 2018, os meninos quando regressarem das suas férias passem a usufruir de uma escola nova. A intervenção vai ser quase igual à escola nº3. Só estas duas escolas representam um investimento da Câmara de mais de 1,5 milhões de euros, além de outras intervenções, como por exemplo a colocação de ar condicionado em todas as salas e de outros trabalhos de melhoramentos na escola nº 2, sempre com uma colaboração imprescindível da Associação de Pais”. O Presidente da CMSC faz, com efeito, “um reconhecimentos do grande trabalho desenvolvido pelas Associações de Pais em Santo André”.
A visita aos bairros também esteve em evidência e, neste particular, a Câmara teve a oportunidade de “apresentar o projeto de requalificação do Bairro do Pinhal, numa sessão bem participada, com vários contributos”. Álvaro Beijinha destaca “uma obra que queremos iniciar até ao final deste ano”. Por sua vez, “no Bairro das Flores, foi lançado concurso público para uma grande requalificação, no valor total de 2,2 milhões de euros. Também o Bairro dos Serrotes vai ser intervencionado, estamos agora a começar a trabalhar no projeto”.
O Presidente da CMSC lembra a obra marcante inaugurada em abril deste ano, “o Skate Park, algo notável, sempre com muita juventude”, realçando ainda “o relvado sintético no Campo Municipal gerido pelo Estrela de Santo André, já na fase final da obra, a inaugurar brevemente. Há um grande trabalho desenvolvido pelo Câmara, pela Junta e também pelo movimento associativo”.
Álvaro Beijinha sublinha que, “embora persistam alguns problemas, Vila Nova de Santo André é uma cidade com muita qualidade de vida. A ciclovia, o parque central, o espaço público dos bairros, os passeios largos e a boa mobilidade pedonal, as várias repavimentações que foram feitas recentemente, com destaque para o Bairro Horizonte, são alguns bons exemplos”.
No que diz respeito à Zona Industrial Ligeira (ZIL), o Presidente da CMSC reconhece “problemas graves”, mas as perspetivas futuras são animadoras. “Numa reunião recente que tivemos com o Sr. Secretário de Estado, soubemos que vai abrir uma linha de financiamento para a requalificação de zonas industriais. É essa janela de oportunidade que estamos a aguardar. Mas mesmo com esses problemas, continuamos a ver empresários a investir, a criar riqueza local e a criar emprego”. Destaque ainda para a visita a recém-aberta Fábrica dos Óculos, no Passeio das Barcas. “Esperamos que seja um sucesso”.
Na zona rural, Álvaro Beijinha enfatiza “a requalificação do largo da Igreja, várias repavimentações dentro da Aldeia de Santo André e a grande obra que foi a ligação entre a Aldeia e a Cidade, permitindo também a circulação pedonal”. A pavimentação agendada para breve entre a Galiza e os Foros da Quinta também mereceu nota de destaque: “essa será uma primeira empreitada, numa segunda fase será feita a pavimentação entre os Foros da Quinta e Deixa-o-Resto”. Na Costa de Santo André, nota muito positiva para “o novo concessionário, com uma dinâmica diferente”. Já o problema que persiste na importante obra de requalificação, nomeadamente no piso do estacionamento, Álvaro Beijinha volta a referir que o mesmo “vai ser resolvido. Infelizmente já não vai ser antes da época balnear. Não por responsabilidade da Câmara, que tudo fez para que o problema fosse resolvido, mas quem tinha de o resolver não resolveu e ainda ‘empatou tempo’, situação que tornou inviável que a Câmara interviesse antes da época balnear. Vamos minimizar a questão dos buracos do pavimento e em setembro iremos resolver o problema definitivamente. Mas repito: a responsabilidade não é da Câmara e somos nós que vamos resolver o problema”. O Azinhal também mereceu palavras de elogio do Presidente da CMSC: “é uma aldeia muito bonita. Verificámos que alguns problemas que encontrámos no ano passado já foram resolvidos”. Quanto a Deixa-o-Resto, Álvaro Beijinha identifica “problemas que queremos resolver até ao final do mandato”.
Uma das notas de maior realce da visita a Santo André foi “a reunião com o movimento associativo, que foi a mais participada de sempre, desde que fazemos a Presidência nas Freguesias”, fazendo ainda um elogio “à Junta de Freguesia, que sempre nos acompanhou e que nos dá uma perspectiva mais próxima da freguesia”. Álvaro Beijinha não hesita em classificar Santo André como “uma freguesia ícone no panorama do Alentejo Litoral”.
A visita a Santo André marcou o final da Presidência nas Freguesias 2017.