A exposição coletiva do Círculo Artístico e Cultural Artur Bual será inaugurada, dia 9 de outubro pelas 15h00, no Museu Municipal de Santiago do Cacém, num evento que contará com momentos musicais e de poesia. A exposição reúne 80 obras entre
Museu Municipal
Museu Municipal de Santiago do Cacém acolhe Coletiva Belas Artes
O Museu Municipal de Santiago do Cacém abriu ao público, dia 9 de julho, a Exposição Coletiva Belas Artes organizada pela Associação Margens e Motivos em conjunto com a Câmara Municipal de Santiago do Cacém.
A Coletiva Belas Artes conta com a participação dos artistas plásticos: Salvado Canaria, Ana Paula Angélico, Vera Touslesvents, Aires Oliveira Andrade, V. Pinto, Graça Viveiro, Vítor Oliveira, Ivo Pereira, Manuela Marques, Ana Paula Palhas, Zel Torres, Nídia Rejane Urpia, Silvia Parreira, Duartina Brissos e Paulo Botelho.
Uma exposição para ver até 30 de setembro, apelando a Autarquia para que os visitantes cumpram as medidas de distanciamento e higiene em vigor devido à COVID-19. Regras que pode consultar em: https://www.cm-santiagocacem.pt/atualidade/informacao/normas-em-vigor-para-visitar-em-seguranca-os-equipamentos-municipais/
Audições de Guitarra pela Escola Municipal de Música
Realizaram-se no dia 22 de junho, no Museu Municipal de Santiago do Cacém, as Audições de Guitarra pela Escola Municipal de Música, pelo professor Pedro Ramos. A apresentação dos alunos contou com a presença do Vereador Jaime Cáceres.
“Um olhar fotográfico” de Vergílio Correia em Santiago do Cacém
O Museu Municipal de Santiago do Cacém inaugura, no dia 23 de março, pelas 15h00, a exposição de fotografia “Um olhar fotográfico” de Vergílio Correia.
Vergílio Correia Pinto da Fonseca, licenciado em Direito e doutorado em Letras, é um dos maiores vultos da cultura portuguesa do século XX e uma referência em diferentes áreas do conhecimento como a Arqueologia, a História da Arte e a Etnografia. Foi quem deu a conhecer o megalitismo do Alentejo sendo o mais importante dos arqueólogos descobridores da cidade romana de Conímbriga, e um dos seus principais investigadores.
Nasceu em Peso da Régua, no dia 19 de outubro de 1888, e faleceu precocemente, com 55 anos, a 3 de junho de 1944, em Coimbra, onde era docente na Universidade desde 1921. A sua vida, académica e profissional, foi de tal forma profícua e multifacetada que nos deixou 593 registos bibliográficos entre 1909 e 1944.
Exerceu ainda funções de museólogo nos mais prestigiados museus portugueses, no Museu Etnológico Português, no Museu Nacional de Arte Antiga e foi diretor do Museu Nacional Machado de Castro.
A exposição revela um conjunto de fotografias em chapa de vidro da autoria de Vergílio Correia, dadas a conhecer por Miguel Pessoa e Lino Rodrigo do Centro de Estudos Vergílio Correia, de Condeixa-a-Nova, que conserva esse acervo.
A inauguração da exposição “Um olhar fotográfico” de Vergílio Correia conta com a atuação da Escola de Guitarra Portuguesa Mestre António Chainho acompanhada por Carlos Silva na viola.
Promovida pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém a exposição vai estar patente de 23 de março a 30 de abril.
O Museu Municipal funciona de terça-feira a sexta-feira das 10h00 às 12h00 das 14h00 às 16h30. Sábados das 12h00 às 18h00. Encerra aos domingos, segundas-feiras e feriados.
Dia Internacional dos Museus assinalado com “Caricatura”
Foi com casa cheia que o Museu Municipal de Santiago do Cacém assinalou o Dia Internacional dos Museus com o tema “A Caricatura em Portugal”. A noite de 18 de maio, contou com a presença do historiador Osvaldo Macedo de Sousa e o caricaturista Ricardo Galvão que abordaram esta temática.
Osvaldo Macedo de Sousa, que tem dedicado a sua vida à investigação, divulgação e dignificação da arte da caricatura, fez uma apresentação sobre a evolução da caricatura ao longos dos tempos em Portugal, as suas publicações, temas abordados pelos caricaturistas, suas expressões, a caricatura como sátira social. Temas que captaram a atenção do público que não ficou indiferente às imagens que serviram de base a esta apresentação.
Mas, como se faz uma caricatura? Quais os princípios básicos da sua execução? Foi o que público pôde ver e experienciar com as suas caricaturas realizadas por Ricardo Galvão, um dos atuais expoentes máximos da caricatura em Portugal, conhecido pelo seu trabalho desenvolvido no jornal desportivo A Bola. Muitos foram os presentes nesta iniciativa que quiseram levar consigo uma lembrança desta noite, passada no Museu Municipal de Santiago do Cacém.
O Museu Municipal de Santiago do Cacém, tem patente ao público até 30 de junho, a exposição Das Caricaturas de Delfino de António dos Reis Pereira. A coleção exposta é composta por 236 desenhos de caricaturas de figuras de Santiago do Cacém já desaparecidas.
António dos Reis Pereira, conhecido por “Delfino”, natural de São Bartolomeu da Serra, nasceu no dia 25 de abril de 1905 e faleceu em 20 de janeiro de 1983.
Conversas com…A caricatura em Portugal no Museu Municipal assinala Dia Internacional dos Museus
No dia 18 de maio, às 21h00, o Museu Municipal de Santiago do Cacém, no âmbito das Comemorações do Dia Internacional dos Museus, realiza a iniciativa Conversa com…A Caricatura em Portugal, com o historiador Osvaldo Macedo de Sousa e o caricaturista Ricardo Galvão.
Dia Internacional dos Museus assinalado com “O montado e a cortiça” em debate
“O montado e a cortiça” foi o tema escolhido pelo Museu Municipal de Santiago do Cacém para assinalar o Dia Internacional dos Museus, no dia 20 de maio, com a abertura ao público de uma exposição sobre a temática. A arte da cocaria, com a recriação de um jantar típico dos ranchos de trabalhadores da tira da cortiça, e a rubrica “Conversas com…” em torno do tema, moderada por José Matias, completaram uma tarde de grande interesse.
As intervenções dos convidados, todos ligados à área da extração, transformação e comercialização deste produto tão rico, foram enriquecedoras e traçaram as preocupações emergentes, no dia de hoje, para a sobrevivência dos montados. Uma apresentação que nos transportou desde tempos remotos, através da apresentação de imagens do século XIX até aos dias de hoje, representativas das várias fases que envolvem todo o processo da cortiça, desde a extração, pesagem, transporte e transformação.
O sobreiro, uma das grandes riquezas do nosso país, tem a sua maior concentração no Alentejo. Pelas suas características naturais, é um produto leve, elástico e compressível, impermeável, com grande capacidade de isolamento térmico e acústico, entre outras propriedades. Na indústria, tem uma infinidade de aplicações, desde o fabrico de rolhas, construção civil, indústria de calçado, aeroespacial, indústria naval, em acessórios e decoração e muitas outras aplicações.
O concelho de Santiago do Cacém, rico em subericultura, conheceu um enorme florescimento da indústria corticeira desde as primeiras décadas do século XX. Com a proximidade ao porto de Sines, onde podia ser escoada de barco, a cortiça era exportada para Inglaterra. Mais tarde, com a construção da linha férrea em Ermidas-Sado, o transporte da cortiça para as indústrias transformadoras passou a ser feito de comboio, com destino, na grande maioria, a concelhos da península de Setúbal.
Até aos anos 60 do século XX, existiam no concelho de Santiago do Cacém 55 fábricas, que muito contribuíram para a economia local. As freguesias mais representativas deste ramo eram Ermidas-Sado, com 27 unidades fabris, e Santiago do Cacém, com 18. Hoje em dia são menos de meia dúzia, as existentes.
As técnicas de extração da cortiça no montado foram assunto de conversa, preocupando os presentes sobre a falta da continuidade da aprendizagem, dos novos tiradores, com aqueles que apuraram a sua técnica através de anos de experiência acumulada, sendo críticos em relação à legislação que regulamenta os tiradores de cortiça.
Apresentação do livro “Pão das Mulheres” no Museu Municipal de Santiago do Cacém
Decorreu no dia 29 de abril no Museu Municipal de Santiago do Cacém a apresentação do livro “Pão das Mulheres”, publicada pela Âncora Editora, da autoria de Mouette Barboff, que sistematiza e dá a conhecer um amplo conjunto de práticas, técnicas e costumes relativos aos processos tradicionais de confeção do pão, aos processos de cultivo e moagem dos cereais (trigo, centeio e milho) que constituem a sua matéria-prima, assim como aos próprios universos relativos aos contextos sociais que conferem sentido e relevância à produção e ao consumo do pão caseiro em Portugal.
Um documento sobre o contexto social e o espírito de solidariedade, sobre crenças e rituais de fecundidade usados na confecção do pão e registados em quatro comunidades localizadas em três zonas distintas entre as quais a cooperativa Estrela Vermelha em Alvalade- Santiago do Cacém.
Uma tarde de emoções com a recordação de momentos vividos em Alvalade, que contou com a presença da Vice-Presidente da Câmara Municipal, Margarida Santos. Muitos dos presentes na sessão conviveram de perto com Mouette Barboff, e participaram nesta recolha das tradições.
Suportado por intenso trabalho de campo realizado pela autora, Mouette Barboff, ao longo dos anos 1980 e 1990, “Pão das Mulheres” é um verdadeiro repositório de práticas, técnicas e costumes que envolvem o cultivo e a colheita de cereais, a moagem do grão, a amassadura, a tendedura, a cozedura e o consumo do pão doméstico, de trigo, de centeio, de mistura e de milho.
“Pão das Mulheres” é uma obra ímpar sobre o pão caseiro em Portugal, que pretende contribuir para a valorização das mulheres do campo e da cultura do pão do nosso País.
Maria D’Almeida inaugura exposição de pintura no Museu Municipal (18 fev | 15h00)
“Caminhos de Cor e de Silêncio” é o nome da exposição de pintura de Maria d’Almeida e dos seus convidados Alberto Pereira e Misé Pé, com inauguração marcada para o próximo sábado, dia 18 de fevereiro, às 15h00, no Museu Municipal de Santiago do Cacém.
Mais conhecida entre os santiaguenses por Maria Emília Canana, conta no seu currículo com mais de 40 exposições e afirma que nunca sentiu “uma responsabilidade tão grande” como desta vez, pelo facto de expor na sua terra. A artista, que revela ter “um amor profundo pela pintura”, considera-se “uma pintora de sonhos e de emoções”. A exposição – que vai estar patente até ao dia 1 de abril – vai contar, na parte final da inauguração, com um breve momento musical (declamação de poesia).